Boas práticas ao redor do mundo

Por Mariana Catapani

  • Veículos não poluentes

O programa Veículos Limpos em Estocolmo, que teve início em 1996, pretende transformar todos os veículos da cidade em não poluentes. Segundo este programa, todos os carros devem usar biocombustíveis ou emitir menos de 120g de CO2/km, utilizando tecnologia híbrida ou veículos extremamente pequenos.
Articulações com o governo nacional levaram a descontos fiscais sobre veículos e combustíveis – inicialmente a título experimental e, finalmente, como uma política nacional de longo prazo.

  • Orçamento Participativo

Há 22 anos, a Prefeitura de Porto Alegre implementou um sistema de co-gestão com a participação da comunidade para a estruturação do orçamento da cidade.
O OP é um processo dinâmico de planejamento do orçamento que se ajusta periodicamente às necessidades locais, buscando sempre um formato facilitador do debate entre o governo municipal e a população. Por ser um importante instrumento de participação popular o OP é uma referência para o mundo.

  • Biodiversidade em Tetos Verdes

Na Suíça, estudos feitos durante os anos 1990 – quando vários tetos verdes foram instalados na cidade – mostraram que, se construídos seguindo certas especificações, estes tetos possibilitam a criação de um habitat para aves, insetos e outras espécies mais rarasda região.
Deste modo, a cidade passou a ver tais ações não só do ponto de vista da economia de energia e ornamental, mas também como um importante meio de manter a biodiversidade urbana.

  • Ciclistas

Copenhague é conhecida atualmente por sua cultura da bicicleta e, de fato, este meio de transporte é bastante inserido na rotina da cidade.Atualmente, conta com cerca de 346 km de ciclovias e a maioria de suas estradas principais também possuem corredores para bicicletas em ambos os sentidos. Os problemas de estacionamento foram resolvidos com a instalação de stands de bicicletas por toda a cidade: nas ruas, nos estacionamentos públicos e privados, e em conjuntos habitacionais. Além disso, é possível trafegar com bicicletas no trem e no metrô.

  • Energia renovável

Hamburgo possui mais de 300 empresas de energia renovável, incluindo energia solar, eólica, hidroeletricidade, geotermal e proveniente de biomassa.Além de operar no setor da energia sustentável, também participa de projetos envolvendo a melhoria dos transportes e do ar, incentiva e auxilia a construção de parques, que melhoram a qualidade de vida de seus habitantes.

  • Hortas

A transformação da cidade de Londres de consumidora para produtora de alimentos irá melhorar a qualidade do ar, a pegada ecológica, o congestionamento, a saúde do cidadão, a coesão da comunidade e a imagem externa da cidade. A iniciativa de alimentação sustentável tem encorajado os londrinos a criar hortas para produção local de alimentos, sazonal e orgânica, em locais urbanos inutilizados como pátios escolares, casas de repouso, ferrovias abandonadas, margens do canal, complexos habitacionais, telhados de edifícios comerciais e residenciais através de incentivos fiscais.

  • Resíduos sólidos

Estima-se que a indústria alemã já substituiu cerca de 13% de suas licitações para compras de produtos secundários, ou seja, produzidos a partir de outros materiais que retornaram ao ciclo produtivo como matéria-prima. Em meados dos anos 1980, a gestão dos resíduos passou a seguir o tripé “prevenir-recuperar-destinar”. Além da recuperação do material existente de metal, têxteis e papel, outros materiais passíveis de recuperação eram reciclados, por meio da coleta seletiva, da triagem e da reutilização.

  • Qualidade do ar

Bristol desenvolveu um programa de monitoramento em tempo real da qualidade do ar integrado com o Plano de Mobilidade Sustentável. A estratégia estabelece um caminho para o planejamento e desenvolvimento de ações relacionadas à qualidade do ar, estabelece padrões de qualidade do ar e metas a serem alcançadas, introduz um novo quadro político para enfrentar a poluição, e identifica possíveis medidas que poderiam trazer benefícios concretos na saúde e alcançar os objetivos da estratégia.

Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/

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